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Derivação biliopancreática: tudo que você precisa saber sobre o procedimento

Story Highlights
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  • Atenção perigo de falta de corte

Provavelmente você já tenha ouvido falar alguma vez sobre a derivação biliopancreática, um procedimento bastante comentado no ramo da cirurgia bariátrica.

Até porque, dentre os mais famosos, como é o caso do método bypass, sleeve e outros, a derivação biliopancreática promete resultados mais intensos e uma perda de peso mais rápida.

Diferente de outros métodos de bariátrica, que proporcionam uma redução média de 15 a 20% do peso inicial, de acordo com o Dr. Thales Delmondes Galvão, Cirurgião Bariátrico, a redução média de peso da derivação fica em torno de 40% a 50% do peso inicial.

Ou seja, o paciente tem uma redução brusca no peso atual, diminuindo praticamente pela metade o peso original que possui.

E, é justamente devido a isso que podem surgir muitas dúvidas sobre como funciona esse procedimento, quais casos são indicados e dentre outros.

Portanto, para entender melhor e solucionar suas principais dúvidas, confira tudo sobre a derivação biliopancreática.

Como funciona a derivação biliopancreática?

A derivação biliopancreática funciona diretamente como uma associação entre a gastrectomia vertical, que leva a redução de praticamente 85% do estômago do paciente, junto com um desvio intestinal.

Assim, além da redução superior a ¾ realizada no paciente, é realizado um desvio, a fim de oferecer os melhores resultados.

Lembrando que a redução não é realizada diretamente no estômago como é o caso do bypass, sendo boa parte dela feita diretamente no intestino

Esse desvio faz com que os alimentos e os sucos digestivos se encontrem somente em 50 a 100cm antes de acabar o intestino delgado, fazendo caminhos separados e só se encontrando nesse local específico.

Nesse sentido, com esse desvio, é possível realizar uma maior ingestão de alimentos, reduzir a intolerância alimentar e consequentemente favorecer a perda de peso.

É uma técnica relativamente completa, mas que aos poucos muitos bariátricos vêm se especializando na área.

Quem pode fazer?

A derivação biliopancreática é um tipo de procedimento mais indicado para alguns casos considerados mais extremos e que precisam de resultados mais intensos.

Nesse caso, é indicado esse procedimento para pacientes que estejam em um estado bastante avançado de obesidade mórbida, e que principalmente estejam começando a se associar com problemas que podem afetar a saúde.

De acordo com Hospital Israelita Albert Einstein, essa técnica deve ser utilizada somente para pacientes que estejam em um estado de “superobesos”, ou seja, com IMC superior a 50.

Você também pode ver esse tipo de procedimento sendo indicado para pacientes com diabetes de difícil controle.

Por fim, o médico deverá fazer uma avaliação completa no paciente antes da realização, comprovando a real necessidade do procedimento.

Quais são os riscos da derivação biliopancreática?

A derivação biliopancreática é um processo que, assim como a maioria dos procedimentos cirúrgicos, oferece uma série de riscos.

Você pode evitar boa parte deles buscando um tratamento adequado e um acompanhamento intenso.

Porém, não podemos negar que eles existem, e que podem ocorrer após o procedimento. Os principais são:

  • Desnutrição;
  • Diarreia;
  • Flatulência excessiva;
  •  Deficiência de vitaminas;
  • Hipoproteinemia;
  • Anemia ferropriva;
  • Dumping;
  • Osteomalacia;
  • E dentre outros.

Por esse motivo, conforme divulgado pelo Hospital Israelita Albert Einstein, o procedimento deve ter um acompanhamento clínico e nutricional bastante rigoroso, para reduzir ao máximo os sintomas e evitar efeitos colaterais.

Ainda sim é um procedimento bastante seguro e se realizado corretamente pode oferecer grandes resultados aos pacientes que necessitem.

Tem dúvidas sobre a derivação biliopancreática? Comenta aí abaixo!

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